09 novembro 2009

Camões. Culto da humildade e omissão


 EXPLICITANDO  A notícia do Camões que isola em título e legitima no texto Simonetta Luz Afonso como "Personalidade da Neolatinidade de 2009" entre 10 outras mais não descritas (mal contadas porque são 14), essa notícia é de 28 Outubro (quarta) 12:53 - passou tempo suficiente para ter sido revista, actualizada ou substituída. Tal como a notícia ficou a pairar e a lusofar (regista aí o neologismo), pensar-se-á que as outras 9 personalidades de 10 (ou, bem contadas,13 de 14), além de Simonetta Luz Afonso, seriam, por hipótese, ou algum ilustre desconhecido de Curitiba, ou um outro talvez pedante académico do Rio cujo nome não diria nada a ninguém, possivelmente um zé ninguém de Maputo, ou ainda algum desses pensadores jubilados e de memória caduca do Maranhão, enfim, nove outros (ou treze) por entre os quais a presidente do Instituto Camões refulgiria, pelo que a notícia do mesmo Camões não seria um equívoco de humildade, muito menos uma omissão de refulgência.

Só que entre as 10 (aliás, 13) outras personalidades das quais apenas Simonetta Luz Afonso não foi omitida nem equivocada, constam mais duas personalidades portuguesas - o embaixador Francisco Seixas da Costa e uma alta funcionária do Ministério da Cultura, Patrícia Salvação Barreto, além de outros nomes que, não sendo de portugueses mas desempenhando altas funções em Lisboa no quadro da lusofonia, o Camões jamais deveria omitir nos actos próprios de comunicação institucional - Domingos Simões Pereira (secretário executivo da CPLP) e embaixador Lauro Moreira (do Brasil junto da CPLP), além do ministros da Cultura de Moçambique (Aires Bonifácio), do Brasil (João Juca Ferreira) e até o da Venezuela (Hector Sotto Castllanos) que não nos admira que vá de Magalhães para o Recife...

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