- Naquele tempo, meados dos anos 90, Portugal recebeu um terreno do então governo da Guiné-Bissau, para instalar o Centro Cultural português. A turba, ouvindo a palavra do mestre, regozijou-se, mas no meio daquele entusiasmo, uma importante família supostamente dos fariseus, veio reclamar o terreno dizendo que era privado e que o Estado guineense não o podia oferecer. Perante tal pressão, o governo guineense retrocedeu e Portugal acabou por decidir comprar a Embaixada da antiga RDA.
- Foi então que um discípulo, Nuno Teotónio Pereira, se dirigiu a Bissau no fito de fazer um levantamento com o conhecimento do mestre, mas como outro discípulo, o então conselheiro cultural Mário Matos e Lemos, achava o edifício da RDA pouco adaptado às funções dum Centro, foi anunciada à turba reunida à volta de uma árvore, a intenção de deitar abaixo aquele templo e que dele não ficaria pedra sobre pedra.
- Em verdade, em verdade vos digo que esta intenção feriu a sensibilidade dos cananeus e no receio de que a turba não entendesse as hesitações do mestre, o Governo guineense reclamou, e, dizendo que o povo precisava de espaços, ergueu a voz e disse que era uma pena deitar aquele edifício abaixo pelo que daria a Portugal outro terreno.
- E foi assim que o Estado guineense comprou à Associação Benfica de Bissau um terreno fronteiro à Embaixada portuguesa, cedendo-o, bem como ainda mais outro terreno maior num bairro longínquo de Bissau para a eventual construção da nova Escola Portuguesa de Bissau.
- Palavras do senhor.
Termina aqui a primeira leitura, seguir-se-á outra leitura para os fiéis atentos.
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