Do que a seguir se transcreve, se infere que a União vai estreitar o seu relacionamento com outras regiões, faltando apenas mencionar os polos para ser o mundo completo - objectivo ainda assim pouco ambicioso tratando-se do programa de um governo por entre os 27 governos. Infere-se também que a nova administração dos EUA já não vai organizar cimeiras nas Lages para a governação internacional... Mais se infere que Portugal deve estar na linha da frente da PESC e da PESD, não se sabe como, estando na cauda de quase tudo, incluindo o eixo transantlântico. E finalmente também se infere a firme convicção da enorme importância do sector marítimo para Portugal, porque lá firmes convicções temos. Se temos! Já os espanhóis dizem isso mesmo! Continua artigo do MNE para o Público.
No plano global, estão hoje lançadas as bases para que a União possa estreitar o seu relacionamento com outras regiões, nomeadamente com a América do Norte, com a América Latina, com África e com a Ásia. O eixo transatlântico assume particular importância na actual conjuntura, assinalando-se o empenho da nova Administração norte-americana no reforço do diálogo e do multilateralismo, como instrumentos privilegiados para a governação internacional.
Com a perspectiva da entrada em vigor do Tratado de Lisboa dar-se-á uma importante alteração institucional nas áreas da PESC e da PESD. Portugal deve estar na linha da frente do aprofundamento daquelas políticas.
Com a firme convicção da enorme importância do sector marítimo para Portugal, o Governo empenhar-se-á no desenvolvimento de uma política marítima integrada para a União, cuja base foi lançada durante a Presidência Portuguesa da União Europeia, em 2007.
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