EXCELENTE - a agenda do Parlamento.
- Do presidente ao plenário, das comissões às delegações e das inciativas (preferimos esta palavra a essa coisa dos eventos que cheira a boda de aldeia), Jaime Gama e os seus colaboradores estão de parabéns. Fazem obra própria de serviço público que apenas não usa quem não quer ou não pode. Destes últimos temos pena que seja assim.
- Remete o assunto para uma Sala de Imprensa, quando o assunto de uma agenda oficial não é apenas para imprensa ver - é público.
- Mas vai debitando actos, factos e acontecimentos para o calendário, por vezes com antecedência militar, marítima e anti-nuclear.
- Enfim, razoável.
- Rigorosa, com o essencial, sem tiques de propaganda. É pena que os agendamentos sejam normalmente divulgados apenas na véspera. A agenda do previsível é importante, havendo matérias confirmadas com antecedência - é dispensável receber isso num café discreto da Avenida de Roma.
- O primeiro-ministro não tem uma agenda autónoma. É preciso pescar.
- A agenda concentracionária de ministérios e secretarias de estado é colocada no site oficial apenas na véspera e por vezes tarde e a más horas quando o país dorme ou se diverte com Futilidades, Futebol e Fátima, os três fff's da nossa sorte.
- Sofrível, ainda assim.
- Primeiro, medíocre porque nem existe. Carneiro Jacinto, até ele, bem tentou, mas debalde ou de balde, como se queira.
- As notas distribuídas por correio electrónico (supeitamos que com censura de endereços de quem circunstancialmente alguém de lá pense que é do contra), são remetidas tardiamente, com redacção arrevezada chapa zero, além disso colocadas no site oficial como que naquele género do fazer jeito ao homem.
- De resto, anda-se ali da "Informação ao Cidadão" para a "Informação Política", o que denota que há por ali também gente que não sabe o que é o cidadão e certamente nem a política, muito menos a diplomática, para não se falar da consular e - santo deus! faltava - da protocolar.
Sem comentários:
Enviar um comentário