q Ministério e Ministro, debate.
Do Notador Ruella, chanceler
No seu contributo de dia 25, o conselheiro Francelino Direito, a propósito das perseguições e ameaças aos diplomatas, elogia o "sindicato dos restantes funcionários por ser forte e capaz de os defender", enquanto aqueles, recorrendo das decisões, não são promovidos, colocados em posto, não recebem lugares de destaque, sem que a ASDP seja capaz de enfrentar o poder.
- Tal como a ASDP, o sindicato dos trabalhadores dos serviços externos tem um nome - STCDE; estes trabalhadores não são "os restantes", mas aquilo que são e que a corporação MNE não quer que sejam; há ainda muitos outros funcionários, quase sem expressão sindical, porque se acomoda(ra)m ao lugar que a corporação lhes reserva.
- Poderia dizer-se que uns e outros têm (ou não) o sindicato que merecem: estes últimos nada têm, nos serviços externos os trabalhadores têm construido com muito esforço o sindicato de que precisam, a carreira tem a associação sindical que a corporação instalou no palácio.
- A defesa sindical "dos restantes trabalhadores" passa pelos próprios sócios, que, com o apoio da sua organização sindical, lutam pelas suas aspirações e pelos seus direitos, colectiva e individualmente, o que, pois claro, lhes acarreta, também e sobretudo a eles (já agora: até de diplomatas também vítimas) as mais diversas dicriminações e perseguições. Veja-se por exemplo o papel da IDC...
- A grande diferença está em que, enquanto a carreira defende(-se) na carreira - e não há promoções (rápidas), colocações (boas) e lugares de destaque que cheguem para todos -, nós lutamos, muito mais comezinhos, por um pouco de dignidade!
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