01 dezembro 2009

Reuniões internacionais. Viagens de funcionários


Grande barulho por causa das viagens de deputados, com alguma razão e bastantes motivos. Mas isso é uma gota de água e o barulho foi, aqui e além injusto – o turismo político existe ou terá existido em casos pontuais, o que Jaime Gama cortou pela raiz e bem. Mas coloca-se a questão – e os funcionários (altos e médios) dos diversos ministérios no âmbito das relações internacionais? Porque é que os departamentos go0vernamentais não dão conta dessas deslocações, do que visam, de quem vai e se possível com divulgação de relatórios na parte que não envolva segredo de estado, procedimento justificadamente sigiloso e acautelamento de interesse nacional? É que alguns desses funcionários andam numa roda-viva e até procuram a roda-viva viajando mais que o respectivo ministro sem que se veja resultados.

Assim, por exemplo e no que toca ao MNE, pergunta-se:

  1. Rui Macieira foi ou não para Atenas para a XVII Ministerial da OSCE? O MNE apenas regista a ida de João Cravinho que, aliás, nem atempadamente foi parar à agenda central do governo, comod everia ter ido parar… E não é pela cimeira ou pela ponte - é quase sempre assim.
  2. Maria João Furtado está ou está em Haia, na Conferência Anual dos estados-parte da OPCW (30 Nov → 4 Dez)? Porque é que o MNE não informa “Partiu para Haia, a senhora X, a fim de Y, no interesse de Portugal que é Z”?
Há mais exemplos, mas é um grande incómodo prestar informação pública, não é?

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