24 março 2010

NOTADORES @ Filhós sem farinha?

@ Do conselheiro Tábuas:
Há quem se interrogue no MNE (e na AICEP), e com razão, sobre este tipo de "investidas" no que à "Diplomacia Económica" respeita, isto a propósito das visitas relâmpago (pois foi do que se tratou) que o PM, coadjuvado pelo Ministro Luís Amado, está a fazer no Magreb. Ou seja, sobre os "frutos" a médio e longo (se não mesmo curto) prazo destas visitas. E porquê tanto ceticismo? A resposta poderia ser uma pergunta dirigida ao Presidente da AICEP: "se não há dinheiro para que as Delegações da AICEP no estrangeiro possam levar a cabo promoções comerciais, visto estas realizações estarem atualmente muito limitadas por razões financeiras, chegando-se mesmo ao cúmulo de se recorrer a patrocinadores... locais (portanto estrangeiros!), como acreditar em resultados de viagens como estas que o PM promove?" São dispendiosas, talvez tragam vantagens, mas é duvidoso. Já aproveitar recursos existentes, como é o caso dos Escritórios da AICEP e dar-lhes meios, quer humanos, quer - sobretudo - financeiros, para levar por diante promoções e realizações comerciais faria, ou fará, muito mais sentido. Ou então fazer ambas. As viagens como as que o PM está a realizar fariam sentido se no terreno a máquina do AICEP pudesse corresponder, ou seja, paralelamente conseguisse levar por diante a sua missão principal, que é a de promover este Portugal Económico. Ora não é isto que sucede. Que o digam muitos desses Escritórios, ou Delegações da AICEP. Será que o Presidente, Basílio Horta, está a par desta situação? Se não está, deveria estar. E nesse sentido deveria tomar as medidas necessárias. Já. Porque um país em crise, como é o nosso caso, não se pode compadecer com situações destas. Assim o disse em mais do que uma ocasião o Presidente da República: "é preciso exportar, se quisermos começar a sair, gradualmente, da crise"! Nem mais. Para o que se tem de promover. É para isso que serve, ou deve servir, a AICEP no estrangeiro!

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