21 abril 2010

Jorge Sampaio, vamos à doutrina dos factos?


Diz Jorge Sampaio que a sociedade civil é "pouco atuante" e que os poderes políticos são influenciados por "setores corporativos"... Parece verdade mas não será bem assim:

  1. Os civis até são atuantes, os milicianos da política é que, perante a atuação ou sinal de atuação, tudo fazem por neutralizá-los, desterrá-los, submergi-los, esfarrapá-los... E conseguem, porque a hora do voto passa depressa e apenas se repete muito tempo depois, pelo que, no intervalo, consideram os tais civis como uns ingénuos úteis apenas em certo sentido. Entende-se?
  2. Mas, oh Jorge Sampaio! Os setores corporativos existem para isso mesmo: para influenciar os poderes políticos. E mais: para serem o próprio poder. Qual é o civil que tem prazer em ser queimado nesta fogueira? Nenhum, creia. A não ser algum isolado pirósofo... Pirósofo, palavra que faltava.
  3. É claro que quanto à política externa, etc e tal, há cada vez mais milicianos e os civis contam-se pelos dedos... A nível de subsídios, júris, cargos, viagens-visando, consultorias-fotocopiando, estudos-googlando, enfim, até medalhas-medalhando, tudo isso engorda a milícia, conforme ensina a doutrina dos factos.

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