25 julho 2010

Venezuela/Colômbia, do Brasil

Escreve Flávio Luiz Sartori Uribe, depois de se interrogar: Porque um presidente que está saindo do poder iria querer criar uma crise internacional? - que foi o presidente latino americano mais servil aos interesses dos EUA na América Latina nos últimos anos. No momento em que até o sucessor de Uribe, Juan Manuel Santos, se propõe a flexibilizar a linha dura adotada pela Colômbia em relação à Venezuela de Chaves, a atitude de Uribe é, no mínimo, suspeita.

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Vamos aos fatos; nos últimos dias Serra e seu vice lançaram acusações de que o PT teria ligações com a guerrilha colombiana, mais precisamente as FARCs, Uribe lá da Colômbia cutucou Chaves com acusações similares e os EUA, cuja diplomacia é comandada pelos Clintons, tradicionais aliados do ex presidente brasileiro FHC, aliado de primeira hora de Serra, imediatamente entraram em cena propondo que fosse criada uma comissão pela OEA com o intuito de investigar as acusações de Uribe. Nesse contesto a atitude de Uribe serve como um fato político para embasar as acusações de Serra e seu vice.

Rapidamente, a diplomacia brasileira entrou em ação acionando a UNASUL (União das Nações Sul Americanas) para mediar o conflito.
Porém, uma coisa é certa, mesmo que os fatos, a acusação de Serra e seu vice e a atitude de Uribe não possam ser comprovadas como que se fossem uma articulação, ainda mais com a tentativa da diplomacia americana, comandada por Hillary Clinton, de intervir no processo, todo cuidado é pouco.

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