É claro que, ficando Portugal na Europa e não tanto a sul da Nova Zelândia, e depois de duas guerras mundiais, uma colonial e outra que não se percebe qual, não será muito difícil chegar-se à conclusão a que Amado chegou: «Temos um excesso de concentração da nossa representação na Europa, em particular na União Europeia, e temos de rever esses critérios à luz das exigências de mais representação em outras regiões».
O que já será mais difícil é fechar Paris para abrir em Malabo, encerrar Roma para ter pé Mbabane, acabar com Berlim para reabrir em Manila após recente liquidação por motivo à vista, acabar com a oração no Vaticano para explorar Bamako, e por aí fora, já que em Ankara a solução está facilitada com pioneirismo, além de que os embaixadores portugueses não residentes acreditados por esse mundo levam dois, três anos para terem orçamento para a deslocação, quanto mais abrir embaixadas com o apoio da oposição.
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