19 janeiro 2011

MOSCA DE JOB b Um jardineiro full rank

b Ben Ali só não convenceu três funcionários administrativos
e seis auxiliares da residência...

سأكون وجيزة جدا وإرسالها بالفاكس هذا التقرير في اللغة العربية هي اللغة التي لا يفهمها أحد هنا وليس في اللغة البرتغالية التي هي لغة العمل في الاستخبارات التونسية الذين هم في حالة عصبية شديدة بالكاد يسمع كلمة في لغتنا. ترجمة كما يحلو لك. لقد وصلت إلى تونس يوم 18 ديسمبر ، بعد يوم من التضحية بالنفس من بوزيد محمد البوعزيزي سيدي ، في وسط ايران. قررت أنني سرعان ما أدركت أن تحول جذري سيعقد في تونس ، إلى ما تحقق من الشروط على وسائل والبرية والموارد ممثل برتغالي إلى الشهود والأحداث في وجهة نظر على وجهة سياسية أو دبلوماسية أو قنصلية للمشاهدة. لكن هذا الأداء الممتاز البرتغالي في 27 أيام أزمة أكثر حدة وأعتقد أنه إذا لم يكن للسلطة التقديرية الإجمالية للشروط ووسائل وتنأى حتى اختفاء تمثيل الموارد البشرية ، والدكتاتور لن غادروا البلاد والتخلي عنها. عملت كل شيء في تونس في الكامل : إذا كان قد ذهب نائب القنصل لقضاء العطلات ، كما هو الحال في سفارات الاتحاد الأوروبي الأخرى ، لشبونة كان يراقب السفن إذا تركت الجهاز الفني لبرنامج التدريس ، لشبونة اعتقد ان الوضع هل يمكن السيطرة عليها إذا وفرت للموظف إداري منخفضة ، لشبونة كان مع السفارة الظاهري ، إذا كان السائق قد ذهب إلى القاهرة لتنظيف المصابيح الأمامية وجعل استعراض السيارات ، قد باءت بالفشل لشبونة لمراقبة عن كثب المصالح البرتغالية إذا الحرس كان قد ذهب في الحديث عن علي بن لشبونة ستدعم لا يزال المرشح الخاسر في منصب المدير العام لليونسكو ، إذا كان بستاني قد ذهب إلى اختيار الدار البيضاء AICEP النخيل ، لتتفاقم لشبونة الأسواق وخدمة ثلاثة المساعدة لم تنظيف الغبار من أجهزة الكمبيوتر والستائر ، والتي CIFRA التي الأمين العام ، الذي برقيات -- سيكون وصمة عار. وهذا لم يحدث وهكذا فإن مصطلح كامل من ممتلكات البعثة سلمت كان ، وكذلك ، في حد ذاته ، والقضاء على أي إزعاج للرئيس التمثيل والسماح للسير العادي للمؤسسات ، كما يقولون.

ولكن اسمحوا لي أن تكشف عن أداء البستاني الذي عمل كان حاسما ، ويجري في الاعتقاد بأن واحدة ينبغي أن تأخذ درسا من هذه القضية وفي لحظة أزمة ونقص الموارد ، والبلد لا ينبغي أن نتساءل عن ما إذا كان له ما يكفي من السفراء في العالم ، ولكن إذا كان أو لم يكن كافيا في العاصمة حيث لديها تمثيل في الحديقة. لحسن الحظ لدينا بستاني في تونس مع وثائق التفويض. بدون حديقة جيدة وليس هناك من دون وجود الزهور الدبلوماسية القنصلية خدمة ممكنة. وكان الفرح لرؤية قيادة البعثة تصل العثور على حديقة حسن حافظ والزهور

Traduzindo:

Vou ser muito breve e mando-lhe por fax este relato em árabe que é uma língua que ninguém entende aqui e não em português que é a língua de trabalho dos serviços secretos tunisinos que ficam muito nervosos mal ouvem uma palavra na nossa língua. Traduza como entender. Cheguei a Tunes a 18 de dezembro, um dia depois da auto-imolação de Mohamed Bouazizi em Sidi Bouzid, no centro do país. Percebi logo que uma transformação radical iria acontecer na Tunísia e, optei por verificar no terreno quais as condições, meios e recursos da representação portuguesa para acompanhar os acontecimentos quer no ponto de vista político-diplomático quer no ponto de vista consular. Ora esse desempenho português foi excelente nos 27 dias mais agudos da crise e eu creio que se não fosse a total discrição das condições, distanciamento dos meios e até desaparição dos recursos humanos da representação, o ditador não teria abandonado o país como abandonou. Tudo em Tunes funcionou em pleno: se o vice-cônsul tivesse ido para férias, como aconteceu em outras embaixadas da UE, Lisboa tinha ficado a ver navios; se o funcionário técnico tivesse partido para uma ação de formação, Lisboa poderia pensar que a situação estaria controlada; se o funcionário administrativo tivesse dado baixa, Lisboa teria ficado com uma embaixada virtual; se o motorista tivesse ido ao Cairo limpar os faróis e fazer a revisão do carro, Lisboa teria deixado de acompanhar de perto os interesses portugueses; se o guarda tivesse ido na conversa de Ben Ali, Lisboa ainda hoje estaria a apoiar o tal candidato derrotado a diretor-geral da UNESCO; se o jardineiro tivesse ido a Casablanca escolher palmeiras para a AICEP, Lisboa teria exacerbado os mercados e se as três auxiliares de serviço não tivessem limpado o pó dos computadores e das persianas, qual CIFRA, qual secretário-geral, quais telegramas – seria uma desgraça. Tal não aconteceu e assim foi que na inteira propriedade do termo a missão ficou entregue, e bem, a si própria, dispensando qualquer incómodo à chefia da representação e permitindo o normal funcionamento das instituições, como se costuma dizer.

Mas, permita-me relevar o desempenho do jardineiro cuja ação foi crucial, estando em crer que se deveria tirar lição do caso e, num momento de crise e falta de recursos, o país não deveria interrogar-se sobre se tem ou não embaixadores suficientes no mundo mas sobre se tem ou não jardineiros suficientes nas capitais onde tem representação. Felizmente em Tunes temos um jardineiro com credenciais. Sem um bom jardim não há diplomacia e sem canteiros floridos não há serviço consular possível. Foi uma felicidade ver-se a chefia da missão chegar, obviamente depois de ter partido, encontrando o jardim bem cuidado e os canteiros floridos. Perante tal desempenho no mínimo é de esperar que o conselho diplomático promova o jardineiro a jardineiro full rank.

1 comentário:

Adelo disse...

Claro que apoiamos a reclassificação do Jardineiro de Tunis a "ful rank".
Nem todos merecem o azar do jardineiro de Bissau...
E, já agora também conviria promoverem alguns chanceleres a "ful rank", bomeadamente o de Nova Iorque e a de Clermont-Ferrand: são postos que uns certos "iluninados" reconverteram não se sabe se para vice-consulado ou chancelerado... Como não havia vice-cônsules, ficaram entregues aos chanceleres; daí que o novo regulamento consular já deveria ter consagrado mais essa designação para os postos consulares: CHANCELERADO.