15 fevereiro 2011

Amado. Hoje no México, ontem Panamá, depois Brasil

E temos Luís Amado, hoje, no México (ontem foi o Panamá, na quinta será o Brasil). Um périplo, palavra muito ao gosto das Necessidades. Visitas oficiais com temas económicos e empresariais como pano de fundo. E assim, na Cidade do México, encontro óbvio com a chefe da diplomacia mexicana, Patricia Espinosa. A nota das Necessidades não esconde o objetivo: inrementar a exportação de bens e serviços e investimentos portugueses, além da agenda estritamente política (relações bilaterais, México-UE, Conselho de Segurança, agenda do G20).

Em Brasília, frente a frente com o ministro das Relações Exteriores, António Patriota, e audência com a presidente Dilma Rousseff. Igualmente as relações económicas luso-brasileiras, potencialidade de projectos trilaterais de cooperação para o desenvolvimento, designadamente na âmbito da CPLP), questões financeiras e ambientais, Aliança das Civilizações, e pontos de conhecida rotina - UE-Brasil e UE-Mercosul. Mas também as questões do Conselho de Segurança onde o Brasil vai cumprir o último ano de mandato. A nota sublinha uma "especial atenção" para a Guiné-Bissau e Timor-Leste, não se referindo o tema da reforma do conselho, quadro em que o Brasil não abdica da pretensão de vir a ser membro permanente.

2 comentários:

patricio branco disse...

seria correcto abrir uma embaixada no panamá, pelo menos. Portugal está completamente ausente da america central e panamá é o centro financeiro do sub continente.

Severo disse...

Creio que já praticamente se torna uma realidade insofismável, o incremento comercial com estes países, além de quase inexistente, também servirá e em primeira instância para vender a nossa dívida pública, eufemismo palavroso para significar, pedir dinheiro emprestado.
De resto, as nossas trocas comerciais actualmente resumem-se à venda de computadores "Magalhães" actividade tão ao gosto do nosso 1º Ministro, que é um especialista nesta matéria.

Cps
S. Guimarães