Portugal alinhou com a Espanha, Irlanda, Chipre e Luxemburgo para a inviabilização de uma declaração da UE (ontem) condenando perseguições religiosas com referência específica às comunidades cristãs em países de maioria islâmica. E soube-se disto porque o ministro de Estrangeiros italiano, Franco Frattini, não se conteve, a Europa Press difundiu, os bispos reagiram e, mais proximamente, o deputado Mendes Bota, hoje mesmo, dirigiu um requerimento com perguntas sobre a matéria às Necessidades.
Lido o texto, sem a ajuda de Frattini, vê-se que não há ali réstea de fundamentalismo católico ou de clericalismo de azinheira, nem motivos para incendiar mesquitas. Não havia razão para Portugal alinhar com Espanha contra o texto tal como ele está, nem Ceuta nos pediu isso..
Mais uma, a juntar àquela de dar cobertura a dois militares de casca grossa da Guiné-Bissau.
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