Diplomacia portuguesa. Questões da política externa. Razões de estado. Motivos de relações internacionais.
01 fevereiro 2011
Tal como chegou
O Ministro das Relações Exteriores, Antônio Patriota, demandou aos departamentos do Itamaraty, as Embaixadas e a missão do Brasil na Organização das Nações Unidas que preparem uma nova avaliação da política externa brasileira com os Estados Unidos, Irã e países de regimes autoritários. O trabalho tem prazo de conclusão determinado para março.
As informações sobre a ordem do Ministro aos diplomatas brasileiros foram obtidas por representantes de agências de notícias no País na Europa e no Oriente Médio. Segundo os diplomatas ouvidos pela reportagem, esse levantamento dará à política externa brasileira maior relevância a princípios e valores defendidos internamente no Brasil, além de reformular a relação bilateral com uma série de países.
O Itamaraty, na gestão do ex-Chanceler Celso Amorim, promoveu uma aproximação considerável com o Oriente Médio e a África, que trouxe benefícios comerciais entre Brasil e Egito, e também com o Irã. No entanto, não faltaram críticas à posição do Brasil em não reprovar publicamente violações de direitos humanos cometidos por regimes autoritários.
A avaliação solicitada pelo Chanceler Antônio Patriota inclui uma análise geral sobre o status da relação com o Irã, a qual deverá passar por modificações em alguns pontos. Com os Estados Unidos, a revisão da política externa brasileira estará centrada no sentimento antiamericano permeado pela diplomacia brasileira.
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