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Desde há muito que a Diplomacia Económica
acaba por ser apenas Económica Diplomacia
Desde há muito que a Diplomacia Económica
acaba por ser apenas Económica Diplomacia
- De D. Sancho II a Martins da Cruz
(Exatamente, o I passou a J deixou de ser do L de Lena para passar a ser J de Jaime) – Ah! Se faz favor…
(Afirma o governo que a diplomacia económica vai ser o ponto central da ação externa ou da atividade externa ou da política externa, já nem se percebe… Isso equivale a quê em função dos elementos funcionais da diplomacia?) – Boa pergunta, vejo que Jaime Antunes começa bem no primeiro dia do seu jornal que deve deixar de ser um tanto venezuelano. Nota-se que quer Paulo Portas, quer o próprio programa do governo dá especial ênfase à função de Promoção, alcandorando esta função complementar a função principal. Todavia, nessa matéria, deixando-nos de rodeios, o primeiro-ministro não abre mão da orientação geral e di-lo de forma expressa no programa. Lá se diz que, passo a ler, “o governo promoverá, sob orientação directa do Primeiro-Ministro, uma reestruturação dos vários instrumentos e organismos do Estado que intervêm no âmbito da promoção e atracção do investimento e internacionalização da economia portuguesa”, e depois que com tal “reestruturação” sob orientação direta do primeiro-ministro, portanto Paulo Portas tenha calma e aguente os cavalos!, pretende “empreender uma maior coordenação entre a área económica e a dos Negócios Estrangeiros reflectida numa plataforma comum que fortaleça a diplomacia económica e dê maior abertura e robustez ao tecido produtivo português”, não diz mais nada mas re-béu-béu o passarinho ao ninho… Há muito que se ouve essa cantiga da “maior coordenação entre a área económica e a dos Negócios Estrangeiros”, pelo que Diplomacia Económica acaba sempre por ser Económica Diplomacia. Desde Deus Pinheiro, qual Deus Pinheiro! Desde D. Sancho II que foi o inventou da Económica Diplomacia. Martins da Cruz apenas inverteu os fatores, dando selo à expressão. Até logo, às 17:00! Baterei as palmas nos Claustros, como nos tempos de Carneiro Jacinto! Oh! Como Freitas do Amaral se deliciava com o eco daquelas palmas!
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