O embaixador em Pequim, Tadeu Soares, fez o óbvio: promoveu o encontro da centena e tantos de quadros chineses ligados a Portugal, como primeiro passo para criar uma associação destinada a manter os seus "laços culturais e afectivos" ao país. E rejeitando cartões, diplomas de honra e outras complicações, Tadeu Soares quer que essa associação seja "muito informal" e "sem quotizações", aberta a todos os chineses que estudaram português ou estudaram com professores portugueses, em Portugal ou na China. Num levantamento feito previamente, o embaixador diz que foram encontrados mais de 900 potenciais interessados nessa estrutura mas que "serão, de certeza, alguns milhares". Boa iniciativa, sem dúvida mas que levanta uma questão: o que é que os antecessores de Tadeu Soares na missão em Pequim andaram a fazer em todos estes anos? Diplomacia pública?
2 comentários:
Pois é já ninguém se lembra mas nos tempos de Martins da Cruz houve um Embaixador que afirmou que se o nomeassem para a China então antes ia para casa. E a gente tem que conviver com figuras destas...
Isto é que é Serviço Público. Parabéns!
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