23 outubro 2011

Na verdade

Sim, importa colocar alguns pontos no iis, ainda a propósito dos dois pesos e duas medidas. Fomos traídos por matéria publicada e não desmentida, na sequência de uma reunião em dezembro de 2010 entre a Associação Sindical dos Diplomatas Portugueses e o então secretário de Estado dos Assuntos Europeus, Pedro Lourtie, e onde isso já vai.

No tempo que passa, e é o que interessa, na verdade os diplomatas não ficaram isentos do corte salarial, este foi-lhes aplicado aos vencimentos e a parte dos abonos, já que o de residência e o de educação variável, a pretexto de que são pagos contra apresentação de recibo, esses sim, ficaram isentos. Em todo o caso, isenção que não é extensiva aos restantes funcionários não diplomáticos.

De qualquer modo todos os abonos estão isentos de IRS-base, por dependentes, de educação fixo, de educação variável, de representação, de risco e de posto difícil (conjunto que na gíria é o de representação), além do de residência (abono este que só por si é superior ao vencimento de outros funcionários).

Acresce ainda precisar que os diplomatas vão ficar sem 13º e 14º meses, mas os abonos só são pagos 12 vezes.

Como nota final, aquele número redondo dos cerca de 500 diplomatas em serviço no estrangeiro, foi mera forma de dizer pois abrangemos nesse número redondo adidos e conselheiros que não sendo diplomatas são equiparados para tais efeitos. Mera forma.

2 comentários:

Anónimo disse...

Dou a mão à palmatória - o escriba ainda lá vai, sabe reconhecer os seus erros...
Já agora, conviria recordar que os vencimentos dos ditos adidos e conselheiros são (julgo) pagos pelos ministérios de origem, não pelo MNE.
Mais uma razão para não meter essa gente no mesmo saco... já basta a maneira como essas pessoas são nomeadas (e a sua utilidade marginal...), ainda ter de os pagar????

Notas Verbais disse...

Tanto que na maioria dos casos assim é, que Freitas do Amaral com isso fundamentou a limpeza de 39. E já agora quanto ao "escriba", não é insulto. Pode usar e até abusar.