23 outubro 2011

Para que não haja dúvidas

O MNE devia publicar com exatidão os vencimentos e abonos, posto a posto, dos seus funcionários no estrangeiro (diplomatas, adidos e conselheiros). O Brasil faz isso, e até o México. Se os salários do Presidente da Repúblioca, membros do governo, deputados e autarcas não são segredo para ninguém, não se entende porque é que essa matéria continua envolta em nuvens, em códigos e em cálculos indecifráveis se aquilo que é pago sai do bolso do contribuinte.

5 comentários:

Anónimo disse...

Certíssimo.
Acrescente-se, exisirem entre os abonos de representação casos aberrantes como os de Madrid em que os funcionaram gozam de renumerações superiores às auferidas em todas as outras embaixadas portuguesas (mesma na de Tóquio). Sem se atender, como nos ministérios dos negócios estrangeiros dos outros países ao menor critério de custo de vida do país de residência, nem à distância com o País de origem.
- Como foi possível chegar-se a uma situação dessas?
- Na altura de se decidirem tais abonos encontrava-se como grande sultão da DGA, ou seja no departamento onde se estudam e decidem tais matérias, um ministro de 1ª que pretendia ser colocado embaixador em Madrid. (O coitado só gosta de países de língua portuguesa ou espanhola para ser monolingue).
Acabou por ir um ano para casa, por ter violado a correspondência do gabinete do ministro, mas os ilustres colegas apressaram-se a manter essa lista de renumerações.
Desde então Madrid, onde o nível de custo de vida é inferior ao de Lisboa, tornou-se o posto mais disputado pelos funcionários do MNE: aquele que se obtem apenar por aval directo do ministro.
A lista de postos e respectivos abonos editada na pirmeira página do expresso talvez corrigisse semelhantes abusos.
Como é triste o nosso Portugal

Anónimo disse...

Certíssimo.
Acrescente-se, exisirem entre os abonos de representação casos aberrantes como os de Madrid em que os funcionaram gozam de renumerações superiores às auferidas em todas as outras embaixadas portuguesas (mesma na de Tóquio). Sem se atender, como nos ministérios dos negócios estrangeiros dos outros países ao menor critério de custo de vida do país de residência, nem à distância com o País de origem.
- Como foi possível chegar-se a uma situação dessas?
- Na altura de se decidirem tais abonos encontrava-se como grande sultão da DGA, ou seja no departamento onde se estudam e decidem tais matérias, um ministro de 1ª que pretendia ser colocado embaixador em Madrid. (O coitado só gosta de países de língua portuguesa ou espanhola para ser monolingue).
Acabou por ir um ano para casa, por ter violado a correspondência do gabinete do ministro, mas os ilustres colegas apressaram-se a manter essa lista de renumerações.
Desde então Madrid, onde o nível de custo de vida é inferior ao de Lisboa, tornou-se o posto mais disputado pelos funcionários do MNE: aquele que se obtem apenar por aval directo do ministro.
A lista de postos e respectivos abonos editada na pirmeira página do expresso talvez corrigisse semelhantes abusos.
Como é triste o nosso Portugal

Afonso disse...

MAS O SULTÃO SAIU DO DGA HÁ QUASE 20 ANOS ( 1992) E OS OUTROS QUE NÃO ALTERARAM A SITUAÇÃO NÃO A CONSENTIRAM? DUAS DÉCADAS SANTO DEUS!!!!!!!!!!!!!!!!
CHEGA DE BATER NO CEGUINHO!!!!!!!!!
MUDEM!!!!!!!!!!

DOS 19 ANOS PASSADOS A MAIOR CULPA É DE JAIME GAMA (6) ANOS E LUÍS AMADO (UNS 5).

Anónimo disse...

O sultão não saiu da casa. Apesar de contar setenta primaveras, mantem-se no conselho do MNE.
Conselho esse que delibera das promoções a ministro e das colocações dos diplomatas no estrangeiro.

Óbvio que tão responsáveis são os governos PSD, como os do PS. Aliás partilham dos mesmos chefes de gabinete.

Anónimo disse...

certíssimo, e assim vai o nosso Portugal...Na realidade quem tem que pagar a crise são sempre os mais pequenos os outros são os intocáveis...TRISTEZA!!!