14 novembro 2011

Emb. AGAPITO } Que vozeirão, que dedo indicador!

    - Meu caro! Olhos nos olhos, ouça! Olhe para mim, está a ouvir-me? Até tiro os óculos! Se não fossem uns programas de televisão e uns artigos convidados em diários, ninguém daria por eles, porque é que Portugal não prescinde dos seus 22 eurodeputados, cada um com salário de 7.665 € brutos mais abonos e subsídios, colocando esse dinheiro à conta da dívida? Só para a gente ouvir dizer que este foi ali, aquele perguntou e outro viu o seu relatório aprovado nem se sabe com que efeitos? Olhos nos olhos! Responda-me! Quando muito um bastava por todos eles, o Miguel Portas, por exemplo, ou o Paulo Rangel para nos defender da claustrofobia. Diga-me!!! Ou você, com esse silêncio, pensa que ando a ler manuais da cegueira? 22 deputados davam para pagar 43 altos representantes da diplomacia económica mais 9 ministros plenipotenciários da diplomacia empresarial e ainda sobrava para carros à frente dos boys da diplomacia comercial! Aliás, anote aí: nihilpotenciários...

1 comentário:

Anónimo disse...

Portugal neste caso, não tem culpa!!! Temos a representação proporcional ao nosso peso demográfico. A Europa é que falha redondamente! O Parlamento Europeu só faz sentido se tiver poderes soberanos. A resposta para a crise encontra-se numa encruzilhada... O Federalismo é essencial! Não vejo outra solução. Enquanto, não existir um orçamento federal que faça a paraequação entre estados, um governo federal com legitimidade eleito pelo Parlamento ou câmara Alta (atual Parlamento Europeu) e rectificado pela câmara baixa onde estariam representados os chefes de estado não existe uma verdadeira integração... Leiam o Legado dos país fundadores, o discurso de Winston Churchill em Zurique 1946. No passado estão as respostas para o presente. Quem pelo mal passou e de lá saiu saberá melhor o que fazer. Não é Assim:)