07 fevereiro 2012

E é assim que.

8 comentários:

Adelo disse...

Fica bem o Van-Zeller vir da república de Singapura para a República do Kuwait.
E se em Portugal se acaba com o Feriado que celebra a REPÚBLICA, nada melhor do que implantar outra república nas areias petroliferas do sul da Mesopotamia...

Anónimo disse...

Uma outra nomeação, mais interessante, é a de Rosa Batoréu, mulher de Nuno Brito, embaixador em Washington, para seu...nº 2! Fica tudo em família.
No querer poupar,terá estado o motivo. Poupa-se no A.H (abono de habitação), por razões óbvias.
Um dia, ainda se poderá poupar mais, se embaixador, mulher e filhos fizerem parte da lista de funcionários da Chancelaria. E viveriam todos felizes e contentes.

Anónimo disse...

"Nomeação"??? A partnaire da dupla "Rosa&Brito" não foi nomeada... desafio alguém a encontrar tal coisa no DR... foi em "comixão" de serviço, provavelmente renovável por períodos sucessivos... palhaçadas...

Anónimo disse...

Comentários que revelam muita ignorância! Enfim...
1) A nomeação do Embaixador Jaime Van Zeller Leitão como não residente no Kuwait é perfeitamente natural. Dado, que o mesmo assume a chefia de missão nos Emirados Árabes Unidos, ABU DHABI! E, desta forma poupa-se em ajudas de custo, não perdendo ligações com estados que possuem riquezas naturais e influência através das mesmas.
2) Qualquer estado pode perfeitamente nomear 2 diplomatas casados para o mesmo estado.
No caso, Português está previsto no próprio estatuto que define a carreira.
Os cargos que cada, funcionário ocupa numa Embaixa esta perfeitamente definido, não existido por isso, conflito de interesses.
E é bem verdade, a questão da poupança. Poupa-se em abonos de habitação e representação.
A carreira em si, já traz demasiados desequilíbrios familiares, que resultam de um expatriamento contínuo. É costume procurar conciliar postos quando ambos os diplomatas são casados.
E mais, é preferível ter ambos acreditados na mesma missão, a trabalhar, que ter apenas um deles e o outro receber sem contribuir.
Não pensem, que o estatuto não obriga ao pagamento na mesma!
Cumprimentos Rodolfo:)

Anónimo disse...

Tenho andado distraído: quando é que são as eleições presidenciais no Kuwait?

Anónimo disse...

Olha lá oh Rodolfo,
Assim, concordando-se contigo, poderemos ter, por exemplo, a mulher do Ministro do Exterior chefe do seu gabinete, o Secretário de Estado das Florestas marido da Ministra dos Bosques que superintende, a Prucuradora-Geral Adjunta do Reino mulher do PG do Reino, etc e coisa.
E as/os outras Mulheres e maridos de tantos outros funcuionários diplomáticos que têm o infortúnio de não ser diplomatas? Porque não, por exemplo, coloca-los como Conselheiros de Imprensa, Sociais, na AICEP, etc?
Rodofo, Rodolfo! Está visto que estás a defender algo que conheces de perto.
Cumprimentos!
João de Mello e Sousa

Anónimo disse...

Excelentíssimo, nas posições que refere não existe essa possibilidade, dado que existe conflito de interesses e o próprio estatuto não o permite.
No estatuto diplomático esta mencionado essa possibilidade. E como referi, é válido para todos os "corpos diplomáticos" que conheço.
As funções são distintas! A Ministra Plenipotenciária esta a desempenhar funções na Organização dos Estados Americanos. O Chefe de Missão a representar o estado português, com plenos poderes e competências.
Como vê não se confudem, são papeis distintos:)

Anónimo disse...

O Estatuto Diplomático, que conheço bem, está feito, redigido, para, exactamente, "prevenir, acautelar, proteger e consagrar" os interesses dos privilegiados da Casa. Há outros casos em que essa "máxima" relativa à próximidade não se aplica. Não brinquemos com coisa sérias.
O dito "espúrio" Estatuto até teve o cuidado de consagrar privilégios , como o de permitir que apenas os Ministros Plenipotenciários e os Embaixadores possam ter a possibilidade de se manterem no Quadro Externo até aos 65 anos, cerceando essa hipótese aos outros funcionários abaixo dessa categoria. Como se não bastasse, vai mais longe ainda: ´concedendo a estas duas categorias de diplomatas a jubilação, que está fora do alcance das outras categorias.
Contra mim falo, mas tenho bons amigos e colegas na carreira que acabaram vítimas desta situação, que o Estatuto consagra, e vi outros a subirem ao patamar seguinte, sem mérito, mas tão só devido aos apoios de circunstãncia (políticos, gabinetes, pessoais, e outros...).