24 fevereiro 2012

Impedimento prévio.

A juntar a uns cronistas foliões sem tento na língua, senso na cabeça e lenço no nariz, que fizeram bastante jeito para arejar a "claustrofobia democrática" até às eleições de 2011, convertendo-se, depois disso em sólidos pretextos, segue-se agora a técnica do impedimento prévio já aplicada na rádio pública. Claro que, em democracia, a censura prévia daria nas vistas e não estaria em conformidade. O Impedimento Prévio que já vai merecendo letra maiúscula própria de instituição, não só está em conformidade como também é muitíssimo mais eficaz. E é assim que na rádio pública, para já, a opinião cada vez mais se limita ao boletim meteorológico. Mesmo assim, nunca se sabe se a previsão de nebulosidade não será uma ofensa ao Chefe de Estado angolano. Quanto aos cronistas foliões, o seu gozo foi pouco, se é que não receberam o prémio de alguma assessoria.

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