Diplomacia portuguesa. Questões da política externa. Razões de estado. Motivos de relações internacionais.
17 março 2012
Incomoda e não será apenas obsessão
È verdade que as finanças devem estar presentes em tudo o que meta contas (prestar contar, fazer contas, acertar contas...), mas não é forçoso, até não será muito conveniente, que o ministro das mesmas finanças esteja presente em tudo e que em tudo seja o número dois, mesmo nos assuntos externos do País. Um ministro das Finanças não é um MNE interino, como já uma vez alguém foi, a prenunciar o pior porque até aí tudo bem, diziam os ingénuos. Não é que desgaste e corroa o ministro das contas - desgaste e corrosão são contas dele. Só que, numa democracia que não seja plebiscitária, a desfuncionalização e a desresponsabilização de um MNE nos assuntos exteriores desgraduando-o pra MNE a fazer de conta, é mau sinal para a política externa, mau caminho para a ação e atividade diplomática, péssimo rumo para a negociação e mau presságio para a representação. A não ser que um ministro das ditas finanças tenha vocação errada e, numa saga de exceção plebiscitária, devesse ser ministro dos Negócios Estrangeiros, entre ouras coisas por ideia fixa. Nem tanto ao mar nem tanto à terra.
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1 comentário:
O problema é a falta de vontade, porque os cortes quer nas representações quer nos cargos dirigentes permitiram poupar um valor considerável.
Mas, os pontos assinalados no seminário diplomático:
-Reforma das representações diplomáticas...tarda!
-Novo Estatuto da Carreira é para se ir fazendo...
-Abertura de Novo Concurso Adidos tão anunciando???Até já se fala em cursos de preparação, enfim!!! Ao menos, que seja curto e eficiente, 1 ano é demasiado. Lembro-me de concursos de 6 meses, mais eficientes e em que os escolhidos revelaram ter mais capacidades. Cumpts:)
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