25 junho 2012

Quando um direito esconde um dever

No final do Conselho de Ministros informal (ontem, 24, no Palácio da Ajuda) convocado para avaliação de um ano de governo, Pedro Passos Coelho e Paulo Portas leram cada um a sua declaração: o Primeiro.Ministro anunciou metas e o ministro dos Negócios Estrangeiros fez o balanço, sem direito a perguntas dos jornalistas. Esse direito é um direito, com certeza, mas o que deveria ser dito é que as declarações foram lidas sem o dever de respostas que é também um dever e, segundo consta, é um primado das democracias.

1 comentário:

Anónimo disse...

PPP e PP perderam excelente oportunidade para enfrentarem com coragem e firmeza as perguntas provenientes do entusiasmo dos portugueses, ou que do desalento viessem. Deviam ter enfrentado o escrutínio. Interditar perguntas aos jornalistas foi um acto lamentável.