Em segundo parágrafo, que a Guiné-Bissau e as relações económicas luso-angolanas preencheram o encontro com José Eduardo dos Santos e que Paulo Portas, assim mesmo, "fez saber que as relações entre os dois países são 'intensas e importantes' ", com essa de intensas e importantes entre aspas intensas dentro de aspas importantes.
Terceiro parágrafo para o plano multilateral, e então "Paulo Portas destacou a situação na Guiné-Bissau, no âmbito da próxima cimeira da CPLP", com Luanda a passar então "a presidência da organização para Maputo". Mais multilateral não pode haver...
Quarto parágrafo para mais uma novidade que não é nova colocada na boca de Paulo Portas - que "a CPLP foi muito clara na defesa dos princípios e muito nítida na condenação de um golpe de Estado, de qualquer golpe de Estado que altere a ordem constitucional estabelecida. Esses golpes de Estado atrasam o desenvolvimento e impedem a estabilidade", rematando-se com um "esclareceu o governante português". Estamos esclarecidos.
Ou Paulo Portas está cansado, ou o dão como cansado.
1 comentário:
Claro que está cansado.
É que aquele andar marcial que o caracteriza (jeito que lhe ficou do tempo em que passava revista às tropas na pasta da defesa) vai deixando marcas.
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