05 novembro 2012

Um relatório dos diabos sem cunhas e cunhados, coitados

Transparência? Mas, para o MNE, a transparência esgota-se em dizer que entre 1.245 anjos foram detetados 4 diabinhos sem nome, sem indicação do que fizeram para serem satanazes, se foram ladrões do BPN ou larápios de supermercado? E os casos arquivados foram arquivados por falta de matéria suficiente? O relatório da Inspeção Diplomática está elaborado apenas com um objetivo: o de dizer que atingiu os objetivos... com quatro diabos.

E uma nota: a Inspeção-geral Diplomática e Consular parece que não se sente obrigada a seguir o Acordo Ortográfico, sendo isto um tratado em vigor. O Inspetor fará agora parte do Centro de Belém?


4 comentários:

Eulalia Moreno disse...

Pelo menos uma auditoria financeira aconteceu no Consulado Geral de Portugal em São Paulo, outra no do Rio de Janeiro que até envolveu a Polícia Judiciária... mas nunca saberemos mais nada além desse texto publico à margem do Acordo Ortográfico( muito bem visto!)

Anónimo disse...

Ao menos que haja alguém que ali tenha a coragem de escrever português e não acordês.
João Silva Leitão é um bom profissional, empenhado, metódico, ponderado, calmo e bom jurista.
Tudo qualidades para um bom desempenho na IGDC.
A ver vamos como dizia o cego. Ás vezes são casos muito especiais, envolvendo grandes figuras da "Casa" a exigir certas decisões que definem um bom IGDC.
damos-lhe de bom grado o benefício da dúvida. Uma coisa é desde já certa: entre ele e o passado, não há qualquer comparação.

Anónimo disse...

Desacordo com este comentário. É inadmissível a anarquia institucional. Se o inspetor não quer seguir o acordo que está em vigor, pede a exoneração do cargo. Independentemente da sua posição quanto ao acordo e que, seja qual for, é legítima. Como titular de alto cargo público é que não pode dar-se ao luxo de proceder com birra. Também quer dar nas vistas quando o acordo é um facto consumado? A um inspetor diplomático não lhe ficam bem as liberdades poéticas que têm muita piada em Vasco da Graça Moura mas não lhe conferem honestidade intelectual.

Anónimo disse...

Caro anónimo pró-A.O,
O que na verdade importa não é se o IGDC escreve acordês ou português. O que deve importar é que faça bem a sua função, de inspeccionar quem deve ser inspeccionado, mesmo que seja um SG, por exemplo.
Ora, é de crer que João Silva Leitão seja capaz disso, mesmo escrevendo em português.