24 abril 2013

A Carreira e o 25 de Abril

Parece até que a implantação de democracia não influenciou em nada a carreira diplomática portuguesa. Em ditadura, comemorações do género, eram oportunidade de encontro ou reencontro entre gente que desejava alguma coisa mas que não podia dizer em voz alta. Em democracia, além de saudosismo de uns tantos, a data será sempre oportunidade de balanço, de debate. Nem a ASDP se moveu, nem o Instituto Diplomático que poderia muito bem provocar esse balanço. Sabemos que tem marcada uma conferência de Jorge Sampaio para 14 de maio (18:00, Sala do Protocolo), sobre Melo Antunes, mas é 14 de maio.

Seria importante, por exemplo, discutir a descolonização com contributos de diplomatas. Há ainda gente coeva do entendimento em Viena entre as duas superpotências da altura (à margem da Conferência sobre Desarmamento) e com o conhecimento do então ministro Rui Patrício, que traçou, em 1970, o destino de Angola... Mas que bom tema e como alguns equívocos angolanos e outros portugueses ficariam desfeitos!

3 comentários:

Jose Martins disse...

Benvindo seja.
Cumprimentos

Anónimo disse...

Pergunta do dia: para se ser nomeado Cônsul Geral em Espanha quais são os predicados mais importantes (Pergunta de resposta única);
a) ter estudado na Universidade Lusíada;
b) ter jogado à bola com o ex-Secretário de Estado António Braga;
c) ser amigo do ex-chefe de gabinete do ministro "cessante" Miguel Relvas;
d) ter ficha "tripla" (gabinete ministro/associação sindical/conselho diplomático;
e) ter tido um processo disciplinar.

Anónimo disse...

Resposta:

d) ter ficha "tripla" (gabinete ministro/associação sindical/conselho diplomático.

A b) e a c) lembra o continente dos "olhos em bico"!