Francisco Almeida Leite, até agora vogal do Instituto da Cooperação e da Língua, (Camões), vai hoje (19:00, Belém) tomar posse como
Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, substituindo um tanto inesperadamente, Luís Brites Pereira que nem se afirmou no lugar, nem afirmou o lugar, nem justificou para que serve o lugar. Talvez não tanto por culpa própria mas porque o errado modelo cruzado de funções inocula a paralisia. Quanto a Francisco Almeida Leite, além de corporizar uma subida meteórica (o jornalismo parece que foi estágio para um instituto e os meses de instituto parece que foram um estágio para Secretário de Estado), não pela pessoa mas pelo perfil curricular, saber de ciência própria e experiência política, terá pouco tempo para provar que não é mais um português como nos fizeram crer a cada um de nós, que vive acima das suas possibilidades. Mas quando se trata de um português nestas circunstâncias, sempre nos podemos enganar. Quanto à Cooperação, a rotina pode dissimular e obviar; quanto aos Negócios Estrangeiros, aí pia mais fino. Vamos longe.
7 comentários:
Portas a marcar pontos? Só se for no MNE!
E a associação sindical nada tem a dizer sobre esta nomeação? Calados porque? Uma vergonha de nomeação que desprestigia a classe politica mas também a diplomacia portuguesa. Almeida Leite nada sabe de Negocios Estrangeiros e cheira a favor político em troca de boas notícias para o PSD qd estava no DN. Já chega de P Portas! Já chega de um gov que só desprestigia os funcionários públicos e promove apaziguados
A nomeação de Almeida Leite, conhecido que é o seu curriculum e os favores que prestou ao PM Passos Coelho é uma porcaria política, que Portas engloliu ou a isso foi obrigado. A sua vaidade em ser um Ministro destituído de qualquer influência política no seio deste incompetente e ultra-liberal governo, ou de extrema-direita, como uma vez o designou o comentador MST, tudo aceita. Até isto. Esta vergonha de Sec de Estado, é uma aberração. O MNE caminha, tal como o país, para um abismo. Veja-se o projecto de Estatuto Diplomático, apadrinhado por Portas e com a benção da nado-morto ASDP, com o Branco como seu presidente.
Se a Cooperação não estava bem com o Brites, agora passará a S.E da propaganda política do Governo, para os Palops. E assim evitar mais chatices com Angola e, nesse sentido, retirar mais um protagonismo a Portas. E esvazia-lo. Portas não existe. É uma ilusão de óptica.
Ao que chegamos! Dps de Nomes como Durao Barroso, Luís Amado, Gomes Cravinho, Lobo Antunes, sai-nos na rifa um pobre Almeida Leite... Portas já aceita tudo só para se manter no poder. Nao conhecemos um discurso estruturado de politica externa do nosso MNE e agora menos ainda. E que Almeida Leite nada acrescenta, antes pelo contrario, empobrece este ministério. O que me choca e que os decanos diplomatas comam e calem com medo de represálias. Afinal e bom continuar a ganhar 10 mil euros qd se esta no estrangeiro...
Não sendo diplomata, consigo ter a distância para ver a reacção coorporativa. Os adjectivos aplicados ao inenarravél e moço-de-recados Almeida Leite, é o mesmo que aplicaram ao moço-de-recados do Braga de Macedo Brites Pereira.
Moço de confiança do PM, servirá de espião do Portas, que ganha crescentemente apoios junto dos empresários financiadores de campanhas eleitorais e projectos estratégicos.
Sinceramente, Passos e Portas preocupam-se com o Rilvas como o Cesário fala sem síbilar.
Meu caro,
Você tocou no ponto. Estas viagens de Portas pelo estrangeiro, com uma data de emepresários á perna serve para mais tarde lhes cobrar, ou apresentar a factura, ou seja, eles lhe pagarem a campanha eleitoral, onde Portas fingirá que não esteve, tendo estado, no Governo. O artista PP sempre foi assim, agora está é mais refinado. E como sabe que hoje em dia pouco conta na parceria governamental, vai capitalizando, como diz. Ainda havemos de ver Portas na campanha eleitoral, num debate com Passos e a ficarmos com a impressão que Portas sempre esteve foi na oposição. Somos governados por um bando de psicopatas e ainda por cima incompetentes.
Que vergonha!
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