21 maio 2013

O critério das nomeações

O facto de aqui, em NV, se ter registado, a seco, a nomeação de um 3.º secretário de embaixada para adjunto diplomático do Primeiro-Ministro, anexando-se o respetivo currículo (por sinal, de apreciável valia, no ponto de vista académico, para um jovem diplomata) constante na folha oficial, isso deu aso a comentários de anónimos, cada um com a sua deriva. Não escondemos que alguns comentários tiveram que ser eliminados por entrarem no campo do ataque pessoal ou da piada de bar, pelo que o episódio ficou encerrado, por ter excedido o registo liofilizado da nomeação, como se pode reler.

Mas também se reconhece que, subjacente ao registo a seco, poderia ser lida alguma insinuação. Não tanto insinuação mas corolário não expresso. Claro que há corolário. E este não tem nada ou pouco tem a ver com o nomeado, mas com o critério da nomeação. A questão não é nova. Desde 2003, que aqui, volta e meia, se tem questionado o critério seguido para certas nomeações de diplomatas para gabinetes governamentais, independentemente do poder político que está..

Não é tema para um grande lençol mas bom assunto para, em breves apontamentos, abordarmos ao longo desta semana. Pouco a pouco.

2 comentários:

Anónimo disse...

E o decreto de exoneração e o da passagem á disponibilidade de Liliana Neto? Hum...

Anónimo disse...

O decreto está a aguardar que alguém saia de um Gabinete direitinho para Zurique. Depois é só aproveitar a boleia do contentor e fazem primeiro uma paragem em Barcelona e depois directo até Zurique para outra sumidade da carreira.