26 junho 2013

Aristides Sousa Mendes

A mais recente informação do MNE constante no site oficial, data do dia 19 (quarta-feira da semana passada) e refere que familiares e refugiados ajudados por Aristides Sousa Mendes iriam visitar o arquivo histórico diplomático do MNE a 21 de junho. Achamos muito bem que o MNE abra portas aos refugiados ou descendentes. Quanto aos familiares, também achamos bem se já tiverem posto a mão na consciência. É que, quando começou mais intensamente a ideia de ressarcir a memória do Cônsul em Bordéus, designadamente com uma fundação, fomos a Carregal do Sal visitar o jazigo de Aristides e a sua casa em ruínas. No jazigo, a urna encontrava-se atravessada no chão, ao abandono, coberta de pó e teaças. Nem sequer uma flor ainda que murcha a dar sinal de que alguém a colocou fresca. Sabemos que ao primeiro subsídio à fundação (dado por Jaime Gama) apareceram familiares de cuja comoção não duvidamos mas teria sido de bom tom que tivessem cuidado do jazigo antes disso.

1 comentário:

AL disse...

Não se se me repito na pergunta, se assim for peço desculpa.
Quando há dinheiro família sempre aparece; também neste caso, infelizmente.
A pergunta:
Pareve que um diplomata escreveu um livro corrigindo a narrativa sobre Aristides Mendes. Será que me pode dizer se existe o tal livro, qual o seu título e o seu autor?
Obrigado.