24 julho 2013

Os passados são o problema

Quanto ao que aqui nos interessa os factos são estes:

  1. Rui Machete substituiu Nuno brito na proposta de remodelação governamental
  2. Assim que Nuno Brito foi dado como certo, levantaram-se de imediato as ondas, ou por isto ou por aquilo.
  3. E assim que Rui Machete foi confirmado na substituição, novas ondas se levantaram também de imediato, com dados que não caíram do céu e com ênfase para isto ou para aquilo.
  4. No passado, em momentos de crise política, o comando das Necessidade resultou do entendimento informal ou do menor denominador comum entre S. Bento e Belém quanto a política e imagem externa do Estado. Desta vez, desconhece-se se a rejeição foi resultado de desacordo, como também se desconhece se a substituição foi o corolário de consenso condicional. O segredo faz parte da seriedade institucional.
  5. Haverá uma arca com os dados que são lançados consoante a conveniência criteriosa do momento, ou por ressaibo ou por diplomático exercício de memória. Mas é positivo que sejam lançados alguma vez, em algum momento.

3 comentários:

Anónimo disse...

CA fala de uma arca; eu sempre ouvira falar de gavetas escondidas. Que Brito não tinha condições não tinha, até se nos lembrarmos de uns misteriosos faxes que saíram assinados por sua mulher para um partido político. Nunca se chegou a perceber se foi casca de banana propositada, se mera incompetência dos colaboradores mais directos, se...
Que a coreografia da candidatura de R. Batoréu à Delegação da UE não pega, não pega. É que ninguém nasceu ontem mesmo que se seja mais esperto que os outros.

Anónimo disse...

Creio que Nuno Brito, pelo que sempre foi, não vai "perdoar" a quem provocou a preterição.

Anónimo disse...

Quem irá pagar? Quem lhe pode dar um posto melhor?