04 setembro 2003

A Madrid, o que Lisboa deita fora...

Jovens diplomatas timorenses e africanos (lusófonos) terminaram recentemente o curso de formação em Madrid. O Ministério das Relações Exteriores espanhol fez o que devia: Portugal (no tempo de Guterres e com essa enorme decepção que foi João Gomes Cravinho à frente do antigo Instituto da Cooperação Portuguesa ) cortou o apoio a essa actividade, tradicionalmente prosseguida pelo Instituto Diplomático das Necessidades. A última iniciativa nesta área foi entre Janeiro e Fevereiro de 2001, envolvendo a deslocação a Lisboa de 12 «futuros diplomatas timorenses», acção que decorreu no Centro de Caparide. Portugal - ou melhor essa pirâmide decisores Cravinho-Amado-Gama-Guterres - deixou cair a ideia, e a Espanha fez o que devia, obviamente. Não se queixem. Agora, parece que o ministro Martins da Cruz quer emendar o erro. E se Madrid duplicar o atractivo?

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