Este relativo apagamento do Palácio das Necessidades (dizem-nos que é transitório pois Teresa Gouveia estará a pôr água na fervura), acaba por reforçar outros protagonistas da agenda internacional portuguesa. É o caso de Jorge Sampaio que, na Argélia, fez um brilharete de diplomacia presidencial. Vai ser, hoje e amanhã, o caso de Durão Barroso que na Tunísia, tem a oportunidade de afirmar em pleno a tendencial diplomacia de chanceler. E é ainda o caso de Paulo Portas que, em Marrocos, trilha o caminho da diplomacia de ministro de Estado.
Não é que, com isto, o Norte de África esteja por conta de Lisboa, mas é inegável a visibilidade que esta semana, Portugal ganhou na bainha sul da grande saia do Mediterrâneo. Até agora tudo correu bem entre os três pespontos diplomáticos: tem havido coerência, complementaridade e até sintonia nas posições dos três protagonistas. O que sendo uma sorte, reforça a campanha.
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