Depois da América do Norte (o cônsul adjunto apanhado pela polícia nova-iorquina a entrar no Metropilitano pela porta dos deficientes e sem bilhete) e depois da América do Sul (a cônsul adjunta em Paulo a obrigar os índios a não confundirem fato com terno e as índias a não trocarem soutien por pena de arara), eis que chegamos à Europa, mais precisamente a Genebra. Lá chegaremos à África e à Ásia...
Mas o que se passa então no Consulado Geral em Genebra?
Bem, aí há uma actuação da Inspecção Diplomática e Consular, pelo que perante tão grave assunto, a Cônsul Geral Maria de Fátima Mendes acaba de produzir a Circular Interna N. 33/2004 que deixaria estarrecido o menino selvagem de Rousseau caso este fosse alvo das argúcias da inspecção.
Segue na íntegra para que chegue já à Cátedra do México:
«A Chefe de Posto informa todos os funcionários que uma equipa da Inspecção Diplomática e Consular se encontra em serviço neste Consulado a partir desta data (24 de Maio de 2004).
A Cônsul Geral conta com a nobreza de carácter de alguns funcionários e com a consciência pessoal e profissional dos restantes para o apuramento da verdade dos factos sobre os quais vierem a ser inquiridos».
Portanto, os funcionários de Genebra que escolham entre o ficar entre «alguns» ou fazer parte dos «restantes»!
Notável carreira.
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