16 setembro 2004

ONU. Taiwan continua fora de questão. Portugal: nim...

A Assembleia Geral da ONU excluiu da agenda da 59.ª sessão o exame da questão da representação «dos 23 milhões de habitantes da Taiwan junto das Organização das Nações Unidas». A Gâmbia foi, mais uma vez, o grande advogado de Taiwan em Nova Iorque considerando que a exclusão «dessa nação pacífica e soberana é uma anomalia». O representante da China ripostou classificando a proposta da Gâmbia como uma ingerência nos seus assuntos internos e invocando que o princípio de «uma só China» foi reconhecido pelos 160 países que estabeleceram relações diplomáticas com Pequim.

Na área lusófona a proposta da Gâmbia (pro-Taiwan) foi apoiada apenas por São Tomé e Príncipe.
Por outro lado, a China recolheu apoio expresso de Moçambique, Angola, Brasil, Guiné Bissau e Timor-Leste.

A posição de Portugal não foi dada a conhecer, ou talvez melhor dizendo, Lisboa deve ter tido uma não-posição.

Nas proximidades, Espanha e Marrocos colocaram-se ao lado de Pequim.

Na UE, França, Alemanha e Reino Unido preferiram sublinhar diplomaticamente «a importância de um diálogo pacífico entre as duas entidades (Pequim e Taiwan)».

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