E agora, um pouco à distância?
Bem, agora, nas matérias que nos dizem respeito, recapitulemos o que o primeiro-ministro Pedro Santana Lopes disse em substância e que é o seguinte:
1 – Assim: «Sei muito bem da importância da estabilidade institucional, da necessidade de os Órgãos de Soberania falarem, em nome do Estado, a uma só voz, como sei da relevância que essa concertação tem na credibilidade externa de Portugal» e que «o Governo saberá a cada momento, como é natural, fazer a avaliação dessa estabilidade que, estou certo, será sempre preservada.»
2 – Assim mesmo: «Leio diariamente os telegramas das nossas embaixadas que informam sobre as posições dos governantes dos países onde estão sedeadas. Sei, por isso, que uma qualquer descoordenação nas posições dos Órgãos de Soberania de Portugal é sempre avaliada por outros, não ajudando à imagem do País e à defesa dos interesses portugueses. Pela minha parte, e como sabem, sempre que me pronuncio publicamente, exprimo convergência e nunca divergência com os outros Órgãos de Soberania. Não tenho dúvidas de que o interesse nacional assim o aconselha.»
3 – Que «nos próximos dias, nas próximas semanas, nos próximos dois anos, assuntos fundamentais para Portugal serão decididos. Vários Conselhos de Ministros e Conselhos Europeus de Chefes de Estado e de Governo terão lugar nos próximos meses. No final desde mês, a 29 de Outubro, será assinado em Roma o Tratado Constitucional da União Europeia. Entretanto, estamos neste momento a negociar arduamente os recursos financeiros para 2007 - 2013 no contexto da União Europeia. Depois da Cimeira com o Governo de Espanha, no próximo mês irá realizar-se a Cimeira com o Governo de Marrocos e, em Dezembro, a Cimeira com o Governo francês.»
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