Diplomacia portuguesa. Questões da política externa. Razões de estado. Motivos de relações internacionais.
11 novembro 2004
Assim somos. Diplomacia de Milão e de Bragança
Na verdade, morrendo Arafat em Paris, estando Sampaio na Itália, e com o governo em Bragança depois de Santana e Monteiro no Porto terem recebido o Presidente da China, Hu Jintao, o certo é que, em substância e velocidade, não se pode exigir mais à periférica Lisboa, a não ser isto:
a Mensagem Telegráfica de Sampaio ao Presidente do Conselho Legislativo Palestiniano («O Presidente Arafat conheceu bem a atenção que os portugueses dedicavam à situação na Palestina, o que contribuiu decisivamente para o bom relacionamento, desde sempre existente, entre Portugal e a nação palestiniana.»)
a Declaração aprovada pelo Conselho de Ministros, em Bragança (além das "sinceras condolências" a todos os palestinianos e à família de Yasser Arafat, o governo anunciou que estará representado nas cerimónias fúnebres no Cairo pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, António Monteiro)
Umas quantas declarações avulsas sem aquele sentimento de piedade no sentido que os gregos antigos davam à palavra. Também antigamente os correios designavam essas encomendas como «amostras sem valor».
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