E fez bem o Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros em entrar pelo Instituto Camões dentro, sem aviso prévio, colhendo de surpresa do mais alto ao mais baixo - merece foto. Enfim, foi tudo menos uma visita ad limina, nesta «diplomacia cultural» em que são mais os papas que os cardeais! Sabemos que Henrique de Freitas visitou todas as salas do massacrado instituto autónomo do MNE, apertou a mão a todos os funcionários, falou com todos atentamente. Não vale a pena ocultar: o Instituto Camões, desde o seu início, tem andado de naufrágio em naufrágio. Além da falta de orçamento, há falta de discernimento, de comedimento, de temperamento e de todas as palavras terminadas em -mento como feijão e batata doce. As Embaixadas e Consulados Gerais que ouvem as universidades das respectivas áreas de jurisdição, sabem muito bem ao que estamos a referir. Há situações de envergonhamento para Portugal.
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