1 – São Tomé.
2 – Reuniões da CPLP.
3 – Pedidos de Sampaio
4 – Um site com retórica arcaica e sem qualquer sintaxe
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(Mas Portugal tem responsabilidades altas no secretariado executivo…) - «É verdade. Em Julho de 2004, o ministro plenipotenciário de 1.ª classe Tadeu Soares foi eleito na Cimeira de São Tomé, para o cargo de secretário executivo adjunto da CPLP. Passado um ano, poiuco ou nada se conhece da sua actividade, por certo muita.»
2 – (Que reuniões políticas estão previstas no quadro da CPLP?) - «Como vos disse, para além daquela X Reunião Ordinária do Conselho de Ministros, está marcada para Bissau, em 2006, a VI Cimeira. Ora em Bissau… aí temos de novo Nino Vieira, Kumba Ialá e o mais que nunca se sabe no que dará. É uma preocupação para as chancelarias, para a retórica e para a sintaxe.»
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(Pode recordar então essa sintaxe?) - « Sampaio, no fundo e fiel ao seu estilo, pediu à instituição que funcione… Reclamou à CPLP ‘acções mais criativas e agressivas na promoção e na difusão do português, principalmente em países fora do espaço lusófono’ omitindo no entanto referências directas ao chamado Instituto Internacional da Língua Portuguesa que retoricamente entrou no anonimato político. Sampaio centrou discurso na língua defendendo o óbvio: uma ‘acção concertada e sustentada, sendo necessário ‘agir de forma coordenada, criativa, mais agressiva e sustentada no tempo’. E chegou à óbvia conclusão: ‘Por muito que estejamos a fazer, podemos e devemos fazer mais’, que ‘temos de passar à ofensiva também em países terceiros’ e que ‘devem ser feitas campanhas não apenas de oferta mas que suscitem também a procura do ensino do português. Além disso, reproduziu a papel químico a mesmíssima sintaxe usada para o Instituto Camões, ao ter considerado como ‘vital’ a aposta na produção de materiais didácticos e no reforço da imagem multifacetada da língua portuguesa. Só que o Camões não pode nem deve substituir-se ao IILP, este IILP não é a CPLP e esta CPLP tem muito de lusofonia nos subsídios, nos financiamentos da cooperação e no turismo político, mas pouca lusofonia na seriedade multilateral. Sim, o multilateralismo não existe sem seriedade e sem transparência nos projectos e nos programas. Não se pode aceitar euros portugueses com uma das mãos e apontar com o dedo da outra um fantasmagórico colonialismo que a lusofonia não tem nem pode ter. Não é verdade Brasil?»
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