Quase sem excepção - o quase é devido à interferência dinástica de Maria Teresa Pinto Basto Gouveia - os mais recentes titulares do cadeirão das Necessidades, mal tomaram posse ou assento, conforme os casos, falaram da premência de uma «reforma» das Necessidades - reforma consular, reforma da carreira diplomática, reforma do mapa de representações no estrangeiro, reforma de mentalidades, reforma de procedimentos, reforma da árvore das «diplomacias» que substituiu, sem dúvida, o antigo alecrim da diplomacia pura, reforma disto, reforma daquilo, parando todavia a filosofia da reforma quando alguma vez se tocava nesse símbolo corporativo de duas cabeças que apresenta por um lado a cabeça da Inspecção Diplomática e Consular e por outro lado a cabeça do Fundo de Relações Internacionais que é o saco azul mais legal que há no mundo português.
Muito tarda, no entanto, qualquer reforma nas Necessidades.
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