De «Malaca», intérprete que tam,bém pode ser personagem. Vejam o caso de Timor.
Segue:
«O interesse na redimensionamento da rede diplomática e consular parece inquestionável e as reacções que o "Público" de hoje dá, por exemplo do caso do Conselheiro Social na Haia são exemplo. Os problemas dos trabalhadores migrantes de fala o delegado no Conselho das Comunidades, são de âmbito se serviço social, susceptível de serem acompanhados por um técnico de serviço social adstrito ao Consulado ou, eventualmente pelo próprio Cônsul Geral. Dentro da UE grande parte das tarefas que recaem sobre os Conselheiros Sociais são de âmbito de aplicação da legislação comunitária e por isso mesmo podem entrar no espectro de questões bilaterais a acompanhar pelos diplomatas de carreira colocados na respectiva Embaixada.
Se já foram notadas algumas incongruências, uma contudo não foi assinalada, que é a supressão de três posições em Dili, que o cômputo de interesses portugueses tão recentemente evidenciados naquele novo país de expressão portuguesa, parece contradizer. Assim:
- suprime-se o lugar de Conselheiro da Cooperação;
- suprime-se o lugar de Adido Cultural;
- suprime-se o lugar de Adido Militar e de Segurança.
Portugal gastou tinta em Nova Iorque a bater-se contra a redução da UNTAET e da UNMISET, investiu consideravelmente na transição e agora, na fase de consolidação do emergente Estado parece retirar-se para uma "diplomacia do Atauro".
Vejamos :
O Conselheiro de Cooperação, além da gestão do Programa Indicativo, tem no caso concreto do agora exonerado(que o signatário não conhece pessoalmente)as responsabilidades de Adido para a Educação, funções que aliás foram assumidas em primeiro lugar. Será suficiente deixar a gestão da rede de cooperação, e em particular a estrutura de apoio ao ensino da Língua Portuguesa, com cerca de 140 cooperantes, entregue a alguém sem a suficiente senioridade- trata-se além disso de um trabalho - que ao contrário de muitos outros em muitos outros lados do mundo merecerá cada euro dos doze mil que possa custar cada mês,
A cultura e imprensa serão mais importantes em Saint James do que no mais recente país de língua portuguesa. onde são conhecidas todas as fragilidades desta opção política?
Não será de ficar mudo perante a opção de retirar o Adido Militar( ou será o de Segurança?).
Não se deram 2 milhões de Euros para a componente naval das Forças de Defesa. não se pagou boa parte da formação militar e esquece-se o papel histórico que os comandantes das FALINTIL tiveram em relação à continuidade de utilização em Timor Leste da Língua Portuguesa? E a polícia e o trabalho que aí foi feito por dezenas de oficiais, centenas de graduados e agentes da PSP, bem como de militares da GNR?
Talvez seja mais fácil retirar um conselheiro expatriado de Timor de que de Madrid, Viena ou Londres,
Assim seja.
Cordialmente,
Ass.»
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