Num caso, concretizou e não hesitou: o caso da conselheira social na Holanda que, como enfatizou, regressa aos serviços centrais do MNE a que pertence. E ficou por aqui. Mas o MNE poderia ter explicado melhor o que se passou junto de si, à sua volta, em seu redor.
Diplomacia portuguesa. Questões da política externa. Razões de estado. Motivos de relações internacionais.
22 março 2006
DFA falou do geral. Quando não lhe interessou o particular...
Políticas, é a questão. É que para pouco ou nada serviu DFA ir à comissão parlamentar dizer que os 29 conselheiros exonerados (um auto-exonerado e vários renomeados ou transferidos) custavam o mesmo que 13, 24 ou se calhar 37 embaixadas. Ele deveria dizer, em matéria de despesas por onde entrou, é quanto é que o Estado gastava com o de Londres em concreto, com o Paris em concreto, com o de Bissau em concreto, com o daqui e com o dali. Deveria ser concreto, caso a caso, porque o escândalo, naturalmente escândalo, é de caso para caso, com o FRI pelo meio. Além disso deveria justificar porque é que Londres - e logo Londres! - fica sem conselheiro cultural, enquanto a Espanha fica com dois conselheiros de imprensa além de outro cultural, numa manisfestação de poderio orçamental. Deveria justificar, entre outros casos, porque extinguiu o cargo de conselheiro cultural em Bissau, que é um lugar estratégico naquela região africana, para não citar igualmente o caso de São Tomé. Deveria expôr políticas, prioridades de política e deveria concretizar opções políticas, em função de premências orçamentais ou outras. Não o fez. DFA falou do geral para dissimular o particular omisso, com argumentação jurídica e muito respeito pelos tribunais, mas sem explicação política, com serenidade e sem azedume.
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