22 março 2006

Estilo de DFA? Estilo de MNE?

Questão de cultura democrática. Depois das longas horas de DFA na AR-CNECP (o canal parlamento transmitiu até aos pormenores do rosto), devemos dizer que o estilo Freitas não é o estilo de um MNE, e que, mau grado Eduardo Prado Coelho assim não pense, o estilo deste MNE é mais uma tardia vingança do que não conseguiu ser nos seus tempos da AD, do que aquilo que deveria ser numa maioria absoluta do PS. O autoritarismo, a violência verbal, os chispes de olhar para o interlocutor crítico como se fosse um inimigo, a explnação de conceitos infundindo o terror da ciência infusa, por aí fora - não é apenas uma questão de imagem ou uma questão de forma, é uma questão de cultura, de cultura democrática. O mesmo problema de AMC. Por estas e por outras é que, paradoxalmente, Sócrates arrisca-se a concretizar o velho e grande sonho de Louçã: uma minoria absoluta.

A oposição não ficou atrás: as desatenções de Carlos Gonçalves (PSD), as voltas de Luísa Mesquita (PCP), o pouco mais que nada do CDS e os verbos de encher do BE, não ficaram atrás de DFA, ficaram ao mesmo nível. Sobre a proposta de Vera Jardim, falaremos.

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