Depois da Síria, será inviável. Aparentemente, depois de uma ronda pelas principais chancelarias da UE, não se regista qualquer eco da iniciativa de Luís Amado (dia 23) ao propor ao MNE finlandês, Erkki Tuomioja (presidência do Conselho), a convocação «tão rápida quanto possível» de uma reunião extraordinária de MNE´s da UE para debater a situação no Médio Oriente.
É inacreditável que a presidência finlandesa não tenha já, com visibilidade, colocando o pedido português na agenda urgente europeia, sobretudo depois do fracasso da conferência de Roma. Os confrontos militares no Médio Oriente estão a prolongar-se para além do compreensível, a situação humanitária no Líbano é clamorosa, e o possível (se é que não já eminente) envolvimento da Síria pode fechar caminho a um arranjo político-diplomático que, para já, suspenda as hostilidades e viabilize um acordo político sólido.
A UE tem convocado o conselho em menos tempo que os cinco dias que já passaram e por motivos comparativamente muito mais secundários. Será que a presidência finlandesa se considera refém do fracasso de Roma?
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