Eventualmente, alguma incomodidade no Palácio: a CPLP, não se sabe bem até que ponto como CPLP, declarou «associar-se ao apoio» da candidatura de Pascoal Mocumbi (já derrotado em 2003), tendo até subido ao noticiário quotidiano a sugestão de que a mesma «formalizou o apoio» ao candidato moçambicano...
Ora, por informação oficial do Governo do Equador (país interessado também na corrida), fica-se a saber que «mediante nota recibida el día 9 de agosto, declaró que el Gobierno de Brasil ha decidido apoyar la candidatura del Doctor Alfredo Palacio González al cargo de Director General de la Organización Mundial de la Salud»… A bota não bate com a perdigota porque a CPLP não pode formalizar um apoio, enquanto CPLP, sem a concordância do Brasil, e mal fica ao Brasil se num lado apoia um e noutro apoia outro, não sendo bem este o género de Celso Amorim.
O que irá dizer Cravinho a Fernando Chui Sai On, com tudo o que Macau/China representa para Lisboa? Que a CPLP apoia Mocumbi e Portugal não pode romper a «concertação diplomática», afinal concertação dos PALOP+1 (ou +2) da CPLP? A não ser que o Brasil desdiga o que comunicou à chancelaria do Equador. A diplomacia das águas turvas dá nisto.
Os 13 candidatos
Eleição de 6 a 8 de Novembro, em Genebra
Kazem Behbehani (candidatura pelo Kuwait)
Margaret Chan (pela China)
Julio Frenk (pelo México)
David Gunnarsson (pela Islândia)
Nay Htun (por Myanmar)
Karam Karam (pela Síria)
Bernard Kouchner (pela França)
Pascoal Mocumbi (por Moçambique)
Shigeru Omi (pelo Japão)
Alfredo Palacio González (pelo Equador)
Pekka Puska (pela Finlândia)
Elena Salgado Méndez (pela Espanha)
Tomris Türmen (pela Turquia)
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