27 março 2007

Consulado virtual, não! É Consulado dos Actos Desmaterializáveis!

De vento em popa. Depois da missiva que NV deram a conhecer AQUI, dia 23, nova missiva no dia seguinte, a 24, a confirmar o Reino da Improvisação, mas "com outras dimensões", a quarta, por certo, já que, notável, estão "já definidos todos os tipos de actos desmaterializáveis". Dá tal missiva um exemplo do consulado virtual: "a possibilidade de pré-marcação de atendimento pessoal por via remota" o que tem toda a infantil virtualidade de ser coisa consular. Mas isto é uma chancelaria a sério ou, na expressão do célebre pensador, é a problemática da informática das infra-estruturas em Portugal?

A missiva (sublinhados de NV) :

    De: gicmne (Grupo de Informatização Consular do MNE)
    Assunto: Actos consulares feitos virtualmente

    A todos os Postos Consulares,

    Tendo em atenção a natureza de algumas respostas recebidas, vindas dos diferentes postos consulares, esclarece-se que o email enviado pelo GIC, no passado dia 20 de Março, pretendia solicitar contributos para os serviços complementares a disponibilizar pelo Consulado Virtual.

    A fase actual de desenvolvimento do Consulado Virtual é de pré-testes, estando já definidos todos os tipos de actos desmaterializáveis, e, tal como aconteceu com a aplicação do Sistema de Gestão Consular, pretende-se agora conhecer, fruto da experiência do quotidiano consular, outras dimensões que possam complementar o Consulado Virtual, para além dos procedimentos relativos aos actos consulares propriamente ditos. Dá-se como exemplo, entre outros, a possibilidade de pré-marcação de atendimento pessoal por via remota, como já foi sugerido.

    Com os melhores cumprimentos,

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