- Professor! Das duas, uma - ou a Europa se solidariza com os britânicos e diz à África não queremos nada com vocês enquanto houver Mugabe, entendam-se lá com os chineses e com os sul-americanos fazendo as cimeiras que lhes vierem à cabeça, ou a Europa impõe a Gordon Brown obediência total e muito respeitinho pelo Zimbabué, garantindo aos africanos agora sim, a Europa está unida, venham todos a Lisboa, é preciso é fazermos o pic-nic, vão ver ganhamos todos!
- Oh doutor! A problemática do projecto, para europeus e para africanos, está no prazo crítico da engenharia dos conceitos focalizados, mas longe da ruptura de capacitação recíproca, devendo as partes explorarem acções estratégicas, designadamente com mudança de paradigmas políticos nos pontos identificados que obstaculizaram a formação de sinergias e o reconhecimento dos parâmetros de governação regional, pelo que, alavancando o valor agregado da negociação que sanou os danos significativos que os dois blocos já contextualizaram como vantagens competitivas, a Cimeira depende mais de soluções logísticas robustas, como os africanos tacitamente têm vindo gradualmente a assumir, e de uma proposta europeia sustentada, em termos equitáveis, por amplo desígnio contratual de flexibilidade política.
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