16 abril 2008

■NOTADORES■ Sobre o Acordo

  1. DE ARIOSTO, emb.

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    (...) Plenamente concordante com o seu Ponto Crítico. Já viu a confusão que se vai instalar, se Angola e Moçambique para não referir estados com menores recursos técnicos de tradução como Bissau, São Tomé e Timor, para aceleração das respectivas formalidades internas de ratificação de tratados, convenções e protocolos, passarem a aceitar as versões brasileiras as quais, digo-lhe, são mais céleres que as versões em Portugal? É que os entendimentos bilaterais vigentes, nesse ramo de cooperação, não são eternos. A questão não tem nada a ver com o Acordo Ortográfico mas este facilitará a concertação terminológica. Você tem toda a razão qundo apela a que não se confunda uma coisa com a outra.

    Ariosto, emb.


  2. DE FUMITORY, cons. emb.

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    Sobre traduções dos textos de instrumentos diplomáticos, em Portugal reina a morosidade. (...) Por vezes, o MNE tem que recorrer a versões não oficiais que passam a oficiais, como no caso do tratado da Tribunal Penal Internacional - o MNE serviu-se de tradução não oficial da Procuradoria-Geral da República, cujas preocupações são todas menos as da harmonização terminológica dos estados lusófonos cuja concertação deveria ser aprofundada nesse domínio. (...) A CPLP não tem olhado para essa questão, apesar de ser uma organização com base na língua. E quanto ao IILP, este pode ter ou tem legitimidade institucional, mas não ganhou autoridade e sobretudo respeito, respeito técnico e científico. Penso que o problema do IILP nada tem a ver com o facto de estar em Cabo Verde - isto poderia ser uma mais-valia - nem tem a ver com a falta de meios. Tem a ver com falta de estratégia. Primeiro esta, depois os meios.

    Fumitory, cons. emb.

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