- - O Presidente da República recebe, em audiência, Vasco Graça Moura, na segunda-feira (2, 12:00), pelo que se compreende a reacentuação da Óta, quatro ou cinco dias antes, tempo suficiente.
- - O fundo da polémica é a possibilidade ou, dentro disso, a eficácia do português como língua de negócios, confundindo-se esse aeroportuário desiderato com o valor económico da língua, problema eterno como Belém sabe, e que não se resolve, muito menos se explica com querelas entre indutor e infabilista.
- A propósito, lá no alto da estante onde moram livros sobre projectos falhados, fomos desencantar um, o «Português Comercial - 40 lições», 1988, editado pelo antigo ICALP, curiosamente trabalho coordenado por João Malaca Casteleiro que descreveu o propósito nestes termos: «O presente liro tem como objectivo permitir a aquisição dos conhecimentos básicos de português necessários a quem quer exercer a sua profissão no domínio do comércio»...
Não deu em nada, como se sabe. Nenhuma das quarenta lições condicionou, até hoje, a balança comercial portuguesa.
E não deu em nada, apesar desse Português Comercial ter sido lançado quando, em pleno, Cavaco Silva chefiava o XI governo.
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