Li com muita atenção na revista Sábado a matéria sobre o Progama das NU, bem escrita, e fiquei estupefacto com a justificativa do embaixador Monteiro para aceitação do cargo na SOCO International. Diz o meu ilustre colega que quando "as coisas apareceram" o presidente da SOCO lhe tinha garantido não ter cometido nada de ilegal. E o relatório do comité independente sobre "as coisas"? O embaixador Monteiro não leu o relatório? Como é possível ele aceitar um alto cargo numa empresa directamente visada e inculpada em actividades ilícitas que não são meras coisas, num programa das NU a cuja comissão o próprio embaixador Monteiro presidiu? Nota final: não conheço o despacho do procurador-adjunto José Lopes Ranito, citado na revista, mas acho estranho, muito estranho esse argumento da lacuna da lei.
Zé Plauto, emb
Diplomacia portuguesa. Questões da política externa. Razões de estado. Motivos de relações internacionais.
18 outubro 2009
NOTADORES@ Oil
@Do embaixador jubilado, Zé Plauto:
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