Caro deputado, claro que não estamos contra viagens de parlamentares, estamos apenas contra viagens para lamentar... Desde há muito, muito antes até do meu amigo lhe passar pela cabeça que um dia seria deputado, que contra a maré insistíamos na importância das delegações da AR às organizações parlamentares internacionais (hoje já se contam pelos dedos das duas mãos, felizmente) e, mais do que isso, na importância das comissões permanentes que lidam ou tratam da coisa pública no embate com a coisa não menos pública que está lá fora. Fomos sempre contrários a dar prioridade à fofoca do plenário e aos jogos circenses combinados à esquina. Mas esse interesse não resiste quando há dúvidas sobre se as relações internacionais do parlamento não equivalerão a uma informal agência de viagens com agendas devotadas em grande parte ao turismo político. Para não falarmos das comitivas oficiais para onde entra muito carapau de corrida.
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